Björk Digital é a próxima exposição do MIS

A proposta de consumir arte nunca foi tão clara: causar variadas sensações no espectador para que passe pelo momento de catarse como nas tragédias gregas e encontrar, se possível, um sentido para si. O MIS (Museu de Imagem e do Som) de São Paulo anunciou mais uma exposição de sucesso internacional que já passou por Tóquio, Barcelona, Cidade do México, Moscou, Montreal, Sidney, Londres e Los Angeles: a Björk Digital. Com a confirmação de começar a exposição em junho de 2019, o intuito do projeto é abordar possíveis diálogos acerca de relacionamentos, emoções e como aprendemos a seguir em frente após experiências malsucedidas. E mais: tudo isso acontecerá através de realidade virtual!

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É inegável que a década de 1980 sempre foi permeada por artistas criativos o suficiente para fazer com que todo o expertise sonoro e visual perdurasse ao longo dos anos. Madonna, Prince, Michael Jackson e Cyndi Lauper eram considerados ícones dessa geração que ainda tenta ser compreendida mesmo por quem a viveu. Com a ascensão de bandas renomadas, até mesmo as mais independentes da grande mídia conseguiram conquistar seu lugar ao sol. É o caso da Björk: a garota expressionista da música contemporânea que a cada álbum apresenta ao público uma personagem diferente, começou sua carreira em 1981 sob influência do movimento punk, quando tocava com as bandas Tappi Tikarrass e KUKL. Pouco tempo depois, viu seu talento em potencial aflorar com mais maturidade ao entrar para o grupo Sugarcubes em 1988.bjork-digital-e-a-nova-exposicao-do-mis

Seguindo carreira solo em 1993 com o álbum de estreia Debut, Björk já havia passado pela fase de aprender a lidar com o mercado fonográfico e decidiu, então, tomar seu próprio rumo. Dona de uma voz enigmática, ela é considerada referência quando se trata do trip-hop ao lado de grandes artistas como Massive Attack, Tricky e Portishead. Com uma pegada experimental que intercala entre diversas vertentes musicais, a compositora islandesa sempre esteve à frente de seu tempo e não dispensa peculiaridade nas obras publicadas.bjork-digital-e-a-nova-exposicao-do-mis

Como comentado anteriormente, a proposta de experimentar emoções através de realidade virtual conversa com a ideia da cantora passar por experimentações artísticas que fogem do comum. Questionada pelo The Guardian, Björk defende “que não é uma exposição de arte, nem apresentação de filme, nem demonstração de tecnologia, mas uma mistura de todos os esses itens.” e ainda complementa: “A realidade virtual não é apenas uma continuidade do videoclipe, mas tem um potencial teatral ainda mais íntimo, ideal para essa jornada emocional.” Confira o teaser abaixo:

E aí, ficou curiosa? Os ingressos para o evento serão anunciados em breve no site do MIS 😉

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