Equinócio de outono

É tempo de tirar os casacos mais leves do armário para celebrar a chegada do outono. As folhas secas, os tons terrosos, as comidinhas mais quentes e o clima fresco marcam a estação que precede o inverno. Para algumas culturas, no entanto, essa mudança marca um período de transição que representa o fim de um ciclo e o recomeço de outro.

O chamado equinócio de outono era uma data sagrada para antigos povos pagãos e alguns descendentes mantêm viva até hoje a tradição de festejar essa passagem. Esse fenômeno está relacionado à data em que o dia e a noite têm a mesma duração e ocorre quando, do ponto de vista de quem está na Terra, o Sol cruza a linha do equador. O equinócio ocorre duas vezes ao ano: no início do outono e no início da primavera.

Nas crenças de origem celta, datadas da Europa pré-cristã, alguns grupos celebravam o equinócio como um sabbath – que significa um momento de reunião e comunhão com aqueles que dividem os mesmos interesses. O equinócio de outono era chamado de Mabon e representava a conclusão da colheita. A natureza retrocede, recolhe a fartura e se prepara para seu período de repouso no inverno. Esse seria um período de reflexão, de olhar para dentro e conectar-se consigo mesmo, deixando para trás o que não é essencial, assim como as árvores fazem com as folhas.

O início do outono também marca o ano novo astrológico, quando o sol entra no signo de Áries, primeiro signo do zodíaco. Para a astrologia, essa passagem significa o começo de um novo ano e uma nova regência planetária, que em 2019 será de Marte. O astro simboliza força, luta e coragem, máximas que, segundo essa crença, marcará esse ano.

Ritos de passagem e celebrações de novos ciclos são recorrentes na história da humanidade e cada cultura realiza suas cerimônias de acordo com aquilo que acredita. E você, como vai se preparar para esse equinócio de outono? Compartilhe conosco ?