Greenpeace e o #todospelamazônia. Saiba como você pode ajudar

Não é de hoje a luta do Greenpeace Brasil pela preservação das nossas riquezas naturais. Um dos exemplos é o movimento nas redes sociais unificado pela hashtag #todospelamazônia, que busca aumentar a visibilidade da importância da preservação desse bioma e também promover ações práticas na proteção da floresta e dos povos que nela vivem. A mensagem é clara e urgente: não importa se você mora longe ou perto da floresta: a vida como é hoje só é possível por causa dela. E a Amazônia precisa de guardiões. 

Todos pela Amazônia

Amazônia – o coração do planeta 

Ao contrário do que se diz, a floresta amazônica não é o pulmão e sim o coração pulsante do nosso planeta. É responsável por regular o sistema climático global e fornecer chuvas para as demais regiões do país, em nuvens que atuam como veias bombeando sangue para o resto do corpo. Além disso, há enorme biodiversidade nesse ecossistema. São plantas, animais e povos diversificados com seus saberes, ensinamentos, cores e histórias. É um refúgio da imensidão da natureza — um lugar único, mas muito diverso e plural. 

Arara-vermelha na floresta amazônica

Infelizmente, neste momento, o coração do planeta sofre ameaças. O plano do atual governo é de abrir a Amazônia para exploração, entregando o patrimônio ambiental que pertence a todos os brasileiros para empresas de mineração, energia e para o agronegócio. É um gigante ataque à maior floresta tropical do planeta. 

Só para ilustrar, no ano passado, a cada minuto uma área maior do que dois campos de futebol foi desmatada ilegalmente. Ou seja, foram mais de mil árvores derrubadas a cada minuto. Chocante, não é? Imagine o impacto para a vida na floresta caso essa exploração seja intensificada. A Amazônia não guarda apenas um tesouro: ela guarda nosso futuro. Sem ela, o planeta não é capaz de sustentar a vida.

Em outras palavras, uma ameaça à Amazônia é uma ameaça ao povo brasileiro e à vida no planeta como um todo. Agora, mais do que nunca, é preciso que todos se mobilizem para proteger a floresta e seus povos. E você também pode ajudar. Queremos olhar para a floresta amazônica e enxergar vida, flora, fauna e pessoas existindo em harmonia. Faça sua parte e assine a petição online clicando aqui. Somos #todospelaamazonia. 

Tucano na floresta amazonica

Arandu: temos muito o que aprender com a sabedoria indígena

Para os povos indígenas Kaiowá e Guarani, o termo arandu tem muitos significados valiosos como “ouvir o tempo”, “vivenciar”, “conhecer com a experiência de vida, na relação intrínseca com o ambiente”, “entendimento”, “conhecimento”. Em suma, na palavra arandu é possível sintetizar vários conceitos de “sabedoria”.

Inspirado nessa essência, o Greenpeace lançou uma série de 12 curtas-metragens produzidos sobre as plurais realidades indígenas. Os vídeos, com um minuto de duração cada, amplificam as reflexões de oito importantes lideranças dos povos Krikati, Baré, Guajajara, Canoé, Cassupá e Macuxi, que vivem e resistem secularmente na Amazônia brasileira, sendo verdadeiros guardiões da floresta.

 

O objetivo da produção é aproximar os não indígenas do modo de vida ancestrais, a espiritualidade e saberes de povos que já estavam aqui antes dos colonizadores. Afinal de contas, o Brasil é um dos países com maior riqueza étnica do mundo — são 305 povos indígenas, falantes de pelo menos 274 línguas. Além disso, há registro de 115 grupos de povos que vivem em isolamento voluntário – um deles no Cerrado e 114 na Amazônia Legal.  

É importante destacar que a cultura de cada povo indígena é singular e é um equívoco se referir a elas como se fossem uma coisa só. É perder a riqueza de uma pluralidade que caracteriza a própria existência dos indígenas no Brasil, em diversos aspectos. 

Que mais pessoas possam entender e viver o conceito Arandu.

Crédito das imagem: divulgação/assessoria de imprensa

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