Exposição Carybé: candomblé

O Candomblé é tema de pinturas raras de Carybé, e as obras do artista radicado no Brasil serão expostas até 28 de fevereiro em São Paulo.

Traços leves, cores vivas e religiosidade baiana são algumas das características marcantes dos 50 trabalhos de Carybé (1911-1997) que integram a mostra As Cores do Sagrado, em cartaz na Caixa Cultural São Paulo.

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As obras do argentino naturalizado brasileiro foram selecionadas por Solange Bernabó, filha do artista. As escolhas partiram do raríssimo livro Iconografia dos Deuses Africanos no Candomblé da Bahia. A publicação traz uma introdução feita por Jorge Amado e textos antropológicos do fotógrafo Pierre Verger, ambos amigos do artista.

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Batizado Hector Julio Páride Bernabó, teve uma vasta produção artística, entre elas estão ilustrações que fez para o livro Cem Anos de Solidão, do aclamado colombiano Gabriel Garcia Márquez. Durante 30 anos pesquisou a fundo a cultura e o cotidiano de Salvador, o que traduziu com maestria para suas obras. Os registros feitos do candomblé são fruto de suas experiências enquanto frequentador assíduo de terreiros. Como não era permitido filmar ou fotografar durante as cerimônias, o artista colocava em prática a riqueza de sua memória para reproduzir com rigor os muitos detalhes dos rituais e celebrações da religião.

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