Fazer arte é terapia

Fazer arte, ter um hobby artesanal, entre outros tipos de atividades manuais, faz bem para o cérebro e reduz o estresse. Se ater a esse tipo de trabalho acalma, estimula a criatividade e funciona também como uma forma de meditação. Durante esse processo, seu cérebro consegue se distrair de outras questões, problemas, e rotinas.

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Além disso, é uma forma de resgatar vínculos. Tanto no sentido prático – de ver algo tomando forma pelo trabalho das próprias mãos, quanto resgatando tradições culturais ou familiares. Pode ser tanto resgatando receitas de uma determinada tradição, por exemplo, ou praticando aquele bordado que atravessa gerações.

De acordo com o estudioso Matthew Crawford, “as satisfações de se manifestar concretamente no mundo através de trabalhos manuais é conhecida por ter a capacidade de trazer tranquilidade. [Esses trabalhos] parecem aliviar a necessidade do indivíduo de pensar em interpretações trepidantes para justificar seu valor. Ele pode simplesmente observar: o prédio está de pé, o carro funciona, as luzes ligam.”

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Crawford cita ainda alguns aspectos que fazem os trabalhos manuais serem tão reconfortantes: aumenta o senso de autonomia, por executar uma tarefa e completá-la; senso de responsabilidade; estabelecer maior conexão com a realidade; ter performance mensurável de maneira objetiva; transformação real da realidade; relacionamento sustentável com produtos e objetos.

As práticas artesanais como bordado, a pintura, macramê, entre outros, além de proporcionar algum material de valor no final, ainda ensinam ao longo do processo habilidades como paciência, criatividade, capacidade de abstração, e dedicação.

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Revista Digital Yacamim

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