Cores e mandalas são especialidades da artista Andréa Tolaini, de 32 anos. Formada em publicidade, ela decidiu abandonar a carreira e a rotina em agência em 2011, para viver um processo de descobrimento e entendimento de si.
Filha da também artista plástica Maria Inês Tolaini, ela resgatou na infância e sem seu amor por tintas e lápis uma nova alternativa, depois da incerteza de não saber o que queria fazer da sua vida. A artista conta que quando pequena ficava sentada vendo sua mãe pintar e desenhar sem pretensão.
Assim, influenciada pelas lembranças e impulsionada pela vontade de responder questões internas sobre sua identidade, resolveu passar um tempo fora. Em Londres, fez aulas de fotografia, ilustração, desenho e design, o que aumentou a vontade de trabalhar com artes visuais.
Ao retornar ao país, Andréa montou seu primeiro ateliê e dedicou-se a criar sem pensar em fins lucrativos – desenvolvendo colagem, mandalas e ilustração. Continuou produzindo e publicou a foto de uma mandala que estava fazendo em conjunto com outros artistas. A partir de então surgiram encomendas, destas encomendas, muitos pedidos. Foi aí que começou de fato a trabalhar com arte.
Hoje, o trabalho da artista visual reúne também questões sobre feminismo, “com trabalhos que retratam a dor e o prazer de ser humana e mulher”.